O ello perdido
Em 2013 um grupo de sete artistas e programadores, liderados por Todd Berger, resolveram criar uma rede social privada, leve e bonita, chamada Ello.co. Depois de quase um ano de uso e de muitos pedidos de adesão, o grupo decidiu reconstruir a rede e transformá-la numa rede pública oferecida via convite. Mas o princípio foi mantido: a rede não teria anúncios. E os dados dos usuários não seriam usados por terceiros. Além disso o Ello tem a proposta de ser sempre gratuito.
Eis que este ano, a rede comercial social chamada Facebook, teve mais um de seus ataques de censura incompreensível. Sim, você já sabia que pelo critério do Facebook, videos de decapitação são permitidos, mas se aparecer UM MAMILO, mesmo que de uma mãe amamentando seu bebê ou auto-exame de câncer de mama, o Zuckerberg bloqueira. A novidade, porém, é que essas restrições bateu em outra porta, a da famosa drag Ru Paul, uma das pessoas prejudicadas pela "Lei" do Facebook de não poder abrir perfil com nome que não seja o seu, verdadeiro. Acontece que Ru Paul e outras drgas queriam ter perfis com seus nomes artísticos, pois elas se reconhecem como tal. O Facebook então desativou várias contas de dragqueens.
Eis que Ru Paul vai para a nova rede social ello.co e, concomitantemente, a rede começa a explodir. A cada 3 ou 4 dias a base de inscritos duplica.
Todos nós vivemos num submarino amarello
Ello.co que ainda está em beta e, por enquanto, funcionando só na base do convite, tem esse manifesto:
"Sua rede social é propriedade dos anunciantes.
Cada post que você compartilha, cada migo que você faz e todo link que você abre é rastreado, gravado e convertido em datos. Os anunciantes compram seus dados para que possam exibir mais anúncios pra você. Você é o produto que é comprado e vendido.
Nós acreditamos que existe um jeito melhor. Nós acreditamos na ousadia. Acreditamos na beleza, simplicidade e transparência. Acreditamos que as pessoas que fazem as coisas e as que as usam devem fazer uma parceria.
Nós acreditamos que uma rede social pode ser uma ferramenta de empoderamento. Não uma ferramenta para enganar, coagir ou manipular - mas um lugar para conectar, criar e celebrar a vida.
Você não é um produto."
O ello vai vingar? Vai morrer como tantas outras? Não sei. Mas é bonito e esto experimentando.
Se você quiser um convite para ver como funciona, deixe seu email nos comentarios que eu mando pras 3 primeiras pessoas.
O post Ello, a rede social anti-Facebook apareceu primeiro em Rosana Hermann.
Original Article: http://noticias.r7.com/blogs/querido-leitor/ello-a-rede-social-anti-facebook/2014/10/01/
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