Você é um daqueles que já ficou olhando para o botão de deletar do Facebook e pensando seriamente na hipótese de sumir para sempre das pesquisas da rede social? Já se cansou de todo o narcisismo, politicagem e busca por auto-afirmação online? Talvez esse post possua o incentivo que você precisava.
Todos nós já passamos por momento de crise com nossas redes sociais, provocados pelos mais diversos motivos. Abaixo, reunimos 15 depoimentos que falam das experiências das pessoas com o Facebook e o porquê eles resolveram sair ou abandonar momentaneamente seus perfis.
1) Julie Weitz, artista visual de Los Angeles
"Eu decidi que a conexão que havia lá [no Facebook] era superficial e não fazia nada por mim além de me distrair ou incitar sentimentos desnecessários".
2) Julianna Azevedo, 29, advogada, em entrevista ao UOL
"'Moro em São Paulo e tenho amigos em Dourados [MS], então voltei para o Facebook para manter contato mais próximo com eles. Mas eles mandavam mensagens e eu não respondia, porque eu quase não entrava no meu perfil', lembra. O resultado disso foram cobranças frequentes de 'Por que você não respondeu minha mensagem'".
3) Stefan De Clercq, no Medium
"Comecei deletando os apps do Facebook e do Instagram do meu celular e do meu tablet. Alguns dias depois, sem avisos ou despedidas, eu me vi clicando no link para desativar meu perfil. Fui redirecionado para uma página de confirmação que continham fotos de perfil de alguns do meus amigos com legendas como 'tal e tal pessoa sentirão sua falta'. Curiosamente, as pessoas que estavam sorrindo para mim nas fotos não eram nenhum dos meus melhores amigos. Nós ainda nos vemos, ainda fazemos planos e eu ainda estou um email, ligação ou mensagem de distância".
4) Shervin Pishevar, no Medium
"Olhe em volta em qualquer restaurante e você verá casais, famílias e amigos colados em seus celulares (…). Conforme eu reflito sobre essa era (…), meu desejo é de desconectar deste presente super presente e viver mais no momento (…). Eu sou culpado por me conectar demais e por compartilhar demais. Eu viverei mais silenciosamente agora. Eu passei mais tempo cara a cara com meus amigos e familiares. E eu me desconectarei mais. E, ao me desconectar, eu me sentirei mais conectado".
5) Rudolpho Sanchez, para o site Elite Daily
"Eu não estou mais no Facebook. Estive por muitos anos, mas não podia mais lidar com aquilo, já que eu não obtia nenhum prazer dele e, mesmo assim, não conseguia parar de usá-lo. Percebi que estou deixando para atrás a habilidade de ver fotos da infância dos filhos dos meus amigos, anúncios de noivados de conhecidos e fotos de seu jantares gourmet".
6) Jocelyn Hoppa, para o site Role&Reboot
"Porque eu passo meu tempo livre no Facebook, não tinha nada para adicionar às conversas e também não tinha a menor ideia do que fazer comigo mesma após olhar por tanto tempo (…). Então, eu saí. Estou sem Facebook por cerca de mês e, como qualquer viciado, só olhei para trás duas vezes antes de realmente desencanar (…). Eu digo 'dane-se o Facebook'. Se você se sente um pouco mal ao visitar o site, é hora de fechar seu laptop e deletar o aplicativo do seu smartphone. Você não precisa ser radical como eu. Ao contrário, apenas vá fazer outra coisa — pare de olhar catatonicamente para o seu celular e vá fazer algo que consista em viver de verdade".
7) Lucas Puntel Carrasco, para o Jornal da Cidade
"Chega de saber das picuinhas do vizinho, voltar-me-ei pras galinhas, pros sacis, sabugos de milho, pés de amora e brinquedos espalhados no meu próprio quintal (…). A vida está muito rápida. É computador, é celular: é um computador dentro do celular… e conectadíssimo com o mundo. É muito estímulo piscante, que desorienta, embaralha a vista, atrapalha o pensamento, faz a gente perder o foco e desperdiçar tempo".
8) Ana Paula Giamarusti, em post em seu blog pessoal Mulher ao Cubo
"O Facebook me deu bode e não queria mais saber de acessar, olhar, fechar e ficar com a sensação de tempo perdido sem nada que fosse útil. Então saí, sem sair, pois não queria deletar minhas fotos nem deixar de poder ter contato com algumas pessoas, mesmo que não diariamente".
9) Juliana Doretto, para o blog Muher 7×7
"Porém, o hábito de olhar o site estava tomando uma proporção incômoda. Deixava a página aberta enquanto trabalhava, sempre dando uma olhadinha. Aí vinha a vontade de debater com aquele amigo que publicou uma frase que, para mim, era preconceituosa ou não fazia sentido. Alguém respondia, eu retrucava. Eram comentários e mais comentários… E ninguém mudava de opinião; eu, inclusive. Via fotos de gente sorridente, enquanto eu estava melancólica (por saudades, por problemas no trabalho, por chateações da vida pessoal). Isso me fazia muito mal".
10) Dylan Love, para o Business Insider
"Minha frustração com o Facebook vem da maneira como as pessoas o usam. Porque é uma plataforma que coloca todo mundo de frente com todo mundo, também está sutilmente transformando a comunicação em uma arte performática. A tentação de alguém agir como o seu próprio publicista e postar conteúdo no Facebook que 'dá formato à narrativa', por assim dizer — ele é um empresário de sucesso, ela é uma corredora de longa distância incrível, etc… — é tão forte, que nós todos já fizemos isso em algum momento".
11) Tim Maurer, em artigo para a Forbes
"A maioria dos meus amigos do Facebook não são de fato meus amigos. Eles não são meus inimigos. Não é como se eu quisesse algo de ruim para eles mas, pelos a maioria deles, existe uma razão pela qual nós não nos relacionamentos fora da rede social. Não é por causa da distância geográfica ou porque eles não tem um email ou um telefone — é simplesmente porque nós não somos, de fato, amigos".
12) Sam Laird, em artigo para o site Mashable
"Durante experiências da vida real, eu não penso mais no que deve e o que não deve ser compartilhado no Facebook, então eu passo mais tempo aproveitando o presente".
13) Araceli Crys, em artigo publicado pela Fusion
"Facebook está mudando a raça humana. Pessoas pensam, falam e vivem através de atualizações de status (…). Está começando a ficar realmente difícil se conectar com uma pessoa, ao invés de se conectar apenas com o seu caráter online. Nós estamos nos tornando narcisistas (…). Eu não deixei o Facebook porque eu odeio meus contatos. Mas eu preferiria abraçá-los na vida real ao invés de 'cutucá-los'. Eu prefiro rir alto do que LOL. Eu sou mais feliz mandando um e-mail direto para uma pessoa do que comentando seu status".
14) Douglas Rushkoff, em artigo de opinião publicado pela CNN
"Facebook não existe para nos ajudar a fazer amigos, mas para tornar as nossas conexões, preferências por marcas e atividades ao longo do tempo em 'gráficos sociais' — em dinheiro para outros".
15) Sumi Loundon Kim, em publicação em seu blog pessoal.
"As primeiras horas após fechar meu Facebook foram horríveis. Meu marido foi até sua conta para procurar se ainda existiam rastros de Sumi Loundon Kim. Nada. Por alguns minutos, eu senti como se eu não existisse. Foi assustador e libertador ao mesmo tempo (…). Conforme eu me desapego da realidade alternativa do mundo da internet, eu me encontro muito mais ligada na realidade de fato. Eu estou mais interessada nas pessoas na minha frente porque eu não estou atendendo as pessoas do mundo virtual".
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